Portos melhoram gestão ambiental, mas IDA revela indicadores que precisam ser melhorados
A atividade portuária, por sua própria natureza, impacta o meio ambiente e a comunidade a sua volta. Os riscos podem estar relacionados à contaminação de solo, água e ar, em razão de operações diversas, e na busca pelo cumprimento de convenções internacionais que traçam diretrizes sobre esses impactos, os portos vêm aprimorando a cada ano a gestão do meio ambiente nas suas atividades. Apesar disso, há aspectos que ainda precisam ser melhorados.
As vistorias da Antaq levantam uma série de informações que dizem respeito a licenciamento ambiental, gerenciamento de riscos, controle dos diferentes tipos de poluição, entre outros aspectos. E para aprimorar essa análise, em 2013 foi criado o Índice de Desempenho Ambiental (IDA), que qualifica as gestões, simplifica informações e promove um ranking de avaliação entre os portos.O licenciamento ambiental representa um dos principais pontos de análise. Um exemplo disso é que portos sem licença ocupam as posições mais baixas no ranking. Com a marca de 46,37% no IDA de 2019, o Porto de Natal conseguiu a licença de regularização de operação expedida pelo IDEMA somente em junho de 2020. De acordo com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte, todas as condicionantes foram atendidas pelo porto e isso deve impactar positivamente na próxima análise do IDA.A iniciativa da Antaq se mostrou positiva para os gestores dos portos, que enxergam a oportunidade de melhorar cada vez mais a qualidade das operações nos portos brasileiros.
Fonte: Revista Portos e Navios
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